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Independentemente do profissional escolhido, existem vários motivos que podem contribuir para o insucesso da Rinoplastia, indicando a necessidade de uma Rinoplastia Secundária:
– Expectativas nada realistas do paciente, trazendo eternas insatisfações para o paciente;
– Pele muito grossa, pele fibrótica (devido a outras cirurgias), pele aderida ao esqueleto nasal ou forro nasal insuficiente são consideradas características desfavoráveis ao cirurgião;
– Má execução técnica da cirurgia anteriormente usada na Rinoplastia Primária;
– Produtos não recomendados, como Pmma-Poli, o uso de preenchimentos de materiais aloplásticos e implantes de silicone no nariz podem trazer consequências gravíssimas e danos irreparáveis ao nariz.
Esses produtos, após alguns meses/anos no organismo, podem causar rejeição, ocasionando infecção no local, dor, inchaço, vermelhidão e em casos mais graves até mesmo perda de parte do nariz;
– Trauma ou manuseio indevido sobre o nariz após a cirurgia;
– Desalinhamento das cartilagens da ponta, fazendo com que uma parte da cartilagem seja visível ou palpável;
– Resposta imprevisível do organismo do paciente, especialmente em relação à produção de tecido de cicatrização (fibrose).
– Ação das forças respiratórias sobre o esqueleto do nariz.
É muito importante que o cirurgião faça um exame minucioso para executar o planejamento cirúrgico e mostrar Claramente ao paciente os benefícios e as limitações da Rinoplastia Secundária.
Devemos lembrar que todo procedimento operatório envolve riscos anestésicos e cirúrgicos. Após realizar a Rinoplastia Secundária é muito importante conversar, acatar e acreditar na credibilidade do cirurgião e entender que alguns itens abaixo relacionados podem trazer angústias e insatisfações momentâneas sem necessidade durante o período do pós-operatório.
São elas:
– Ansiedade de ver resultado muito rápido: Não esperem resultado nos primeiros meses de cirurgia. Pacientes que passam todos os dias se olhando e medindo cada milímetro do nariz não serão felizes com nenhum resultado, pois nenhum nariz é simetricamente perfeito e nem desincha de um dia para o outro. Portanto realize a cirurgia, acredite no profissional que escolheu e espere o tempo necessário para ver um resultado.
– Entendemos a ansiedade e o nervosismo existente na cirurgia de nariz, pois é a cirurgia mais complexa e mais demorada para obter o resultado final, que nunca aparece antes de 1 ano. Com 1 ano o médico já pode ter uma noção de como estão as estruturas nasais e já dá para perceber como o nariz vai ficar. Mas devemos lembrar que o resultado final mesmo demora anos e que se um paciente vir uma foto de 2, 3, 5 anos após a cirurgia todos esses momentos estarão diferentes, a cada ano o nariz estará menos inchado e tomando formas mais desejadas pelo cirurgião no ato cirúrgico.
– Trauma ou manuseio indevido sobre o nariz após a cirurgia: É muito importante não manusear o curativo em hipótese nenhuma, somente os médicos podem mexer no curativo, apertar o nariz ou tentar descolar o curativo antes da hora. Essa atitude, se for realizada pelo paciente, vai com certeza prejudicar, podendo causar deslocamentos dos enxertos milimetricamente posicionados na cirurgia, além de causar depressões e irregularidade no resultado final.
– Respeitar o tempo de repouso no pós-operatório recomendado pelo médico para sair em lugares públicos, boates, shows, etc. é muito importante para não ocasionar traumas e deslocamentos dos enxertos. Uma leve esbarrada no simples cumprimento de beijos pode deslocar os enxertos e causar graves danos.
– Nos primeiros meses, seu nariz ainda vai estar inchado, e pode ocorrer de um lado ou uma narina ficar diferente do outro. Não se preocupe. O edema é temporário e não interfere no resultado final.
– Pequenos sangramentos podem ocorrer nos três primeiros dias. Se houver sangramentos, repouse com a cabeça elevada e introduza um pequeno pedaço de algodão embebido em água oxigenada na narina que estiver sangrando. Se o sangramento persistir ou aumentar, ligue para seu médico.
– Na primeira semana de pós-operatório, você ficará com um curativo de gesso cobrindo o nariz. Este curativo não pode ser molhado. Tome banho normalmente, mas muito cuidado para não molhar o gesso. Na segunda semana, é colocado um curativo de micropore (fita da cor da pele) mais leve e discreto, que permanece até o 14o dia.
– O nariz deve ser limpo cuidadosamente com cotonete embebido em água oxigenada para evitar o acúmulo de crostas que podem dificultar a respiração.
– A higiene do rosto pode ser feita com lenços umedecidos. Para os pacientes de pele oleosa, recomenda-se lenços de controle de oleosidade.
– Evite falar e sorrir em excesso para evitar aumento do inchaço.
– Os lábios podem ficar ressecados devido à respiração pela boca. Para seu maior conforto, utilize manteiga de cacau ou outro hidratante para os lábios.
– Evite alimentos de difícil mastigação. Procure fazer uma alimentação nutritiva e não gordurosa.
– Não ingira bebidas alcoólicas na semana após a cirurgia. O álcool pode aumentar o edema.
– Recomenda-se dormir de barriga para cima. Dormir de lado pode deixar um lado mais inchado que o outro. Se isso ocorrer, não se preocupe. Não vai prejudicar o resultado da cirurgia.
– Não tome sol por um mês após a cirurgia ou enquanto houver manchas roxas.
– Os óculos podem ser usados após liberação médica.
– A relação sexual deve ser evitada na primeira semana pelo risco de sangramentos e traumatismos.
– Não faça nenhum esforço físico significativo na primeira semana. Exercícios físicos só serão liberados a partir de 20 dias ou dependendo da sua recuperação, a critério médico.
– Evite dirigir na primeira semana.
RINOPLASTIA SECUNDÁRIA
O que é e quando fazer?
A Rinoplastia Secundária é uma cirurgia que visa corrigir defeitos estéticos ou funcionais que resultaram de uma Rinoplastia prévia. A realização de uma segunda Rinoplastia depende do grau de insatisfação do paciente, que deve lembrar que não existe nariz perfeito – se for apenas uma insatisfação leve, melhor não operar!
Resultados
Embora seja possível corrigir a maioria dos problemas, alguns pacientes têm condições de pele e mucosa interna do nariz que precisam ser bem avaliados para saber se permitem um conserto satisfatório ou tornam a situação inoperável. Por isso, a segunda cirurgia é sempre mais difícil do que a primeira e, por sua complexidade, só deve ser realizada por cirurgião especialista em Rinoplastia Estruturada.
Antes de tudo, os pacientes que procuram a Rinoplastia primária ou a Rinoplastia Secundária devem entender que não existe nariz perfeito, encarar a cirurgia como uma maneira de melhorar o formato do seu, e analisar o resultado como um todo, sem se prender a detalhes mínimos e irrelevantes. É preciso lembrar que a Rinoplastia é uma cirurgia muito difícil e que o tecido de cicatrização, por exemplo, não está totalmente sob o controle do cirurgião. O grande inimigo do pós-operatório é a fibrose que se forma após a Rinoplastia e que tende a puxar as cartilagens e pode causar deformidades de contorno. Para evitar o efeito da fibrose, é muito importante que o médico saiba utilizar as técnicas corretas de Rinoplastia Estruturada, mas ainda assim há risco do resultado ser desfavorável se o corpo responder de forma inesperada.
Como identificar um especialista em Rinoplastia Estruturada
A realização da Rinoplastia Secundária com médicos sem a formação adequada em Rinoplastia Estruturada pode deixar seu nariz ainda pior e trazer complicações impossíveis de corrigir. Todo cuidado é pouco ao escolher seu cirurgião plástico.
– Procure saber em que universidade e hospital fez sua formação
– Se o cirurgião plástico é especialista em Rinoplastia
– Se ele é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
– Investigue sua participação em Congressos e apresentação de trabalhos sobre esta cirurgia
– Averigue com pacientes operados pelo cirurgião o grau de satisfação com o resultado e o tratamento
Benefícios e limitações
Para o cirurgião, a Rinoplastia Secundária é um desafio, não só pela dificuldade técnica da cirurgia, mas especialmente pelos sentimentos de frustração, depressão e até raiva do paciente em relação ao médico responsável pela realização da Rinoplastia prévia.
O especialista em Rinoplastia Estruturada deve ser atencioso, saber ouvir e oferecer conforto ao paciente, sem oferecer resultados inatingíveis e sem críticas ao profissional responsável pela realização da Rinoplastia prévia. A análise do caso deve ser realista, mostrando ao paciente os benefícios e as limitações da Rinoplastia Secundária, feita sobre estruturas já operados e, por isso, sem as condições ideais.
Local seguro
Por ser um procedimento ainda mais complexo, o local da realização da cirurgia deve ser hospitais ou clínicas que ofereçam total segurança.
Motivos para a Rinoplastia Secundária
Há vários motivos, a maioria independente da habilidade do cirurgião, que podem fazer necessária uma nova cirurgia do nariz, entre elas:
– Características desfavoráveis do paciente, como pele muito grossa e fibrótica, devido a cirurgias prévias ou preenchimentos, ou aderida ao esqueleto nasal, forro nasal insuficiente, grandes perfurações septais
– Expectativas exageradas e pouco realistas do paciente quanto ao resultado possível da cirurgia
– Inabilidade do médico no diagnóstico dos problemas estéticos do nariz do paciente ou na técnica de execução da cirurgia
– Curativo mal colocado
– Trauma no nariz depois da Rinoplastia
– Fibrose ou produção de tecidos de cicatrização imprevisível
– Formação de dobras de cartilagem causada pela contração do tecido de cicatrização que sempre se forma após a cirurgia
– Escultura assimétrica das cartilagens da ponta
– Desalinhamento das cartilagens da ponta, que faz com que uma parte da cartilagem fique visível
– A pele, após a cirurgia, com o passar dos anos, pode ficar mais fina, tornando visíveis irregularidades e contornos das cartilagens
Como é feita a Rinoplastia Secundária
Antes da cirurgia, o cirurgião realiza estudos matemáticos detalhados das proporções do nariz em relação à face do paciente e faz o planejamento cirúrgico baseado nestes resultados e no senso estético, utilizando modelos fotográficas como referência ou até mesmo a simulação computadorizada para mostrar ao paciente o que deve ser corrigido e como isto pode ser feito. O paciente deve ser informado de que esta simulação não é uma promessa, nem uma certeza, em relação ao resultado. Os desenhos aprovados pelo paciente podem ser levados à sala de cirurgia, servindo como referência para o cirurgião realizar a Rinoplastia estruturada, o que garante resultados cada vez mais naturais e diminui a chance de insatisfação após a Rinoplastia Secundária.
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